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Seja bem vindo ao meu mundo onde a fantasia é a única realidade!

quarta-feira, 1 de outubro de 2014

Da melodia não me esqueço

Há algumas semanas, se não meses, tenho tido o mesmo pesadelo...
Eles sempre se repetem não é?
Estou sentada debaixo da minha grande árvore, o grande terreno em volta está com grama verde rala, como se estivesse iniciando o nascimento. A ávore, grande, de tronco forte, possui alguns brotos de folhas em seus galhos ressequidos.
Há um piano vermelho lindo.
Estou sentada em um galho firme e alcanço perfeitamente a altura do piano. Toco uma melodia suave, linda, algo semelhante a que um bardo cantaria. Aos poucos a grama cresce e até flores parecem brotar da grande árvore.
Então escuto passos atrás de mim
A grama retrocede ao subsolo
A arvore resseca e começa a esfarelar
O piano começa a virar cinzas
Olho para trás e o vejo
Os olhos tão castanhos quanto o cabelo, mais alto do que me lembrava que era...
mas o perfume é o mesmo. O cheiro entra em meu ser e me faz tropeçar em lágrimas, caio ao chão.
Ele então, com uma marreta enorme, esmaga meus dedos um a um...
Depois a mão
E depois os dedos novamente...
E assim vai até eu acordar...
agoniando de dor

quinta-feira, 11 de setembro de 2014

De quem era a voz?

Mesmo cochilando durante o dia o pesadelo me fez sua visita
Eu estava andando na rua de casa, era de noite, a rua estava vazia e havia uma névoa que atrapalhava um pouco a visão
Entrei em casa e quando entrei na sala minha familia estava sentada vendo tv, só que a tv estava desligada, eles estavam com os olhos perdidos, olheiras, magros, e nem pareciam ter notado minha presença. encostei na porta e fiquei olhando pra parede, então com um calafrio e um aperto no peito comecei a chorar desesperadamente, sem ao menos saber o motivo, e sem conseguir sair do lugar nem tirar os olhos da parede.
Foi nesse momento que uma voz surgiu atrás de mim, um timbre muito reconhecivél, no entanto mesmo no sonho eu não conseguia reconhecer. A voz era grave, suave e doce, ela me disse que eu não estava sozinha e me abraçou. Eu deveria ficar melhor, porque a voz era um timbre de alguem que me fazia bem, mas eu só ficava mais angustiada. Acordei com a sensação de ter algo me observando enquanto dormira...
A angústia permanece

quarta-feira, 11 de junho de 2014

Psicomotricidade

A sala de aula estava escura
Entrei, sentei, e em cada carteira havia uma lampada, alguns alunos olhavam pra prova ensanguentada, porque a luz forte fez seus olhos sangrarem.
Abri a prova e as questões estavam confusas, as letras eram minusculas, foi então que no lapis pingou uma gota vermelha... acordei sentindo uma dor de cabeça horrivel
Nao preciso falar que estou um pouco nervosa pra prova de hoje né? rsrs

segunda-feira, 2 de junho de 2014

Eu ODEIO esses pesadelos que parecem premonição...

quarta-feira, 21 de maio de 2014

Quando olhei no relógio e vi que era 4h30 me senti na obrigação de tomar os calmantes, precisava dormir um pouco. Só que eles não funcionaram... meu coração ainda está muito acelerado, eu ainda choro com o ar cada vez mais raro, e meus recentes machucados doem...

segunda-feira, 19 de maio de 2014

Talvez escrever me acalme...

Não consigo me lembrar quando foi a última vez que tive uma noite de sono calma e tranquila...
Essa não foi diferente
Eu estava debaixo daquela mesma árvore de sempre (acho que não preciso descrever qual é, afinal se vasculhar meus posts antigos vai encontrar ela inúmeras vezes aqui).
Esse sonho foi em preto e branco
O céu estava claro, porém relampeava muito.
Envolta de nós (árvore e eu) havia um abismo, ele fazia um circulo nos contornando literalmente, e me impedia de sair dali, mas eu não sentia que quisesse sair daquele lugar.
Portanto, continuava sentada, escrevendo num caderno velho e manchado de sangue. Olhei minhas mãos e elas estavam secas, mais finas do que o lápis que eu segurava. Foi enquanto me distraia com elas que ouvi o som de carro, aquele ronco de motor eu conheço muito bem, muito bem mesmo.
Afinal passei anos ouvindo ele parar em casa...
Levantei os olhos, o carro estava parado lá.
O pequeno carro prata.
Vi que ele estava dentro do carro, me olhando, com um olhar cruelmente de desprezo.
Desceu do carro
Os olhos eram os mesmo da cor avelã de sempre, redondos no meio, levemente achatados na ponta, com os cílios pretos e bem contornados, mas o sorriso... aquele sorriso que me restaurava qualquer dor não estava lá. Ele olhou o abismo, olhou para mim. E então nas minhas mãos o que estava não era mais o caderno e sim uma pá. Ele me olhou com aquele jeito que ele sempre fez de "porque você fez isso? porque sempre desistiu tao fácil?" se ele tivesse falado ele falaria "eee luísa!"
Eu então percebi que quem havia construído o abismo havia sido eu...
Comecei a chorar desesperadamente, ele virou as costas e começou a caminhar para o carro.
Eu me levantei soluçando em lágrimas
Ele me mostrou que trazia com ele uma corda
Ele voltou com ela e estendeu para mim
Eu queria segurar ela, queria muito me juntar a ele, mas algo não me permitiu isso... talvez o medo a insegurança... eu já havia construído aquele lugar seguro pra mim, por que deveria abandoná-lo?
Abaixei os olhos
Ele jogou a corda no abismo
E saiu...




Acordei com as costas sangrando, devo ter me machucado durante o pesadelo... acordei chorando, e chorei durante horas, aqui... na minha cama... e sei que o dia vai ser difícil.

domingo, 18 de maio de 2014

Saudade

É incrivel a habilidade que um sonho pode ter de te fazer matar um pouco a saudade de alguém. Mês de maio é um mês que faz a falta de um amigo meu aumentar. Hoje a tarde peguei num sono, curto, leve, mas foi muito real. Eu estava no sonho vendo ele e eu sentados num banco (era como se eu tivesse voltado no tempo e estivesse observando a mim mesma no passado). Foi assim, pequeno, simples. No entanto, me fez sentir ele um pouco aqui. Queria poder saber se ele ao menos está vivo... quem sabe em outro sonho eu descubro?