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Seja bem vindo ao meu mundo onde a fantasia é a única realidade!

sexta-feira, 18 de junho de 2010

Aflição

Desde criança eu visitava aquele mesmo lugar...
Era uma casa enorme com um quintal enorme, na antiguidade deve ter sido habitada por imperadores e escravos, agora era apenas um lugar alugado para acampamentos e exposições de quadros.
A piscina estava onde sempre esteve, no portão de entrada, ela era tão funda que o inferno fervilhava ao seu fim.
Eu estava debaixo de uma enorme árvore que ficava nos fundos da casa, me excluía das outras crianças, pois elas não podiam me tocar, eu era alérgica ao toque.
Um menino ruivo baixo e gordo me cutucou nas costas com aquele dedo roliço, no mesmo instante senti meu corpo estremecer, e dos meus lábios brotaram sangue, eu ouvia as vozes berrando de pavor em minha volta e eu sabia que eu iria morrer...
Me levantei, e de meus olhos também saiam sangue.
Corri tentando fugir das pessoas que me achavam uma aberração...
Mas na verdade o que eu queria era fugir de mim mesma...
Acordei, e o medo ainda era real.

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Não chame isso de solidão, por que doi...

Ela estava sentada numa sala grande não havia cor, não havia cor...
Não havia porta, não havia móveis...
Não havia porta...
Ela estava sentada no quanto da sala, abraçando os joelhos.
Havia uma janela enorme bem a sua frente, com um único vidro, tão transparente que não era possível vê-lo.
O Sol brilhava, e caia uma doce garoa sobre a terra, o campo era grande, verde, e as margaridas brancas dançavam com a brisa.
Ela tocou os cabelos e fechou os olhos, pensou que talvez seria bom sentir o vento bragunçar seu cabelo, ou uma gota de chuva molhar a ponta de seu nariz...
Não...
Não havia nada que ela pudesse fazer, aquele podia ser o seu paraíso mas ainda não estava preparada para ele...

E quem está?

terça-feira, 1 de junho de 2010

Milionária Games

Eu estava com rabo de cabalo enorme, os cabelos pendiam até o quadril! A calça jeans era de cos alto, boca justa, e na cintura pendia um cordão dourado, a camiseta com estampa de um coração de verdade trazia escrito: "Eu (desenho do coração) Realismo".
Era um game de TV um tanto quanto bizarro...
Eu corria para fazer as provas em tempo absurdos, corria na lama, pulava cercas, e tudo para ganhar míseros um milhão de reais.
No mínimo, eu estava num ambiente conturbado, ora o teto estava no chão, ora eu estava na praia ora na neve...
Não sei como mas eu consegui ficar entre os três últimos, uma multidão de amigos gritava freneticamente meu nome, (tinha até cartazes *-*)
Me colocaram numa cabine laranja com bolinhas roxas, colocaram uma cena na tela em movimento(um filme com atores, palhaços e peixes voadores), dessa vez eu tinha que achar a DERCI GONÇALVESSSSSS (ainda to pasma), e o pior que eu achei! Ela era uma mosca que posou num prato de sopa Oo.
Após essa prova só restou eu e um carinha magrelo de cabelo espetado com espinhas suculentas na cara.
O apresentador queixudo e testudo falou com sotaque de apresentadores de games:
- E agora a ultima prova que desvendará o próximo milionário do Milionária Games!!! A prova é simples, quem falar a frase mais sem noção ganha!!!
O magrelo pensou pensou e o tempo dele acabou, agora estava tudo nas minhas mãos, eu estava suando frio, mordia os lábios, e ainda não sabia o que eu iria dizer, e não sabendo da onde veio a inspiração eu gritei:
- TATURANAS NÃO TÊM UMBIGO!

Adivinha que é a mais nova milionária?



A camiseta não!!EU >.< Ps. Se você não entendeu nada veja pelo lado bom, fui eu que tive o sonho e não você Oo